Grupo Dia/Minipreço vai abrir novas lojas em 2015 e aposta no formato Market
O Grupo Dia prevê abrir novas lojas no mercado português durante 2015. Além das aberturas, haverá uma remodelação nas lojas de proximidade que passarão de Minipreço a Minipreço Market e que será feita durante o ano. Ainda durante 2015 a insígnia pretende “melhorar e fortalecer” a relação com os seus franchisados em Portugal. Além disso, o grupo está estudar o formato Maxi para o mercado português.
Estas foram algumas das novidades anunciadas por Ricardo Currás, conselheiro delegado do Grupo Dia durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados que decorreu esta segunda-feira, em Madrid.
O Grupo Dia/Minipreço está já a pôr em marcha a alteração de Minipreço para Minipreço Market, o que implicará uma “mudança de imagem e de serviços e uma aposta nos produtos frescos”, indicou o responsável, adiantando que quase metade das lojas Minipreço serão mudadas para Market durante 2015.
Em relação às queixas de alguns franquiados por alegadas práticas de dumping no mercado português, o responsável do Grupo Dia/Minipreço indicou que “temos 288 lojas franquiadas, com 2 mil pessoas a trabalhar, e temos um ex-franchisado descontente, os números indicam claramente do que se está a falar. A verdade é que é importante melhorar o financiamento dos franchisados em Portugal, o que vamos fazer e vamos oferecer uma nova oferta com o formato Market.
As vendas do Dia/Minipreço em Portugal, em 2014, foram de 876,1 milhões de euros. Em 2013 tinham sido de 944 milhões de euros, ou seja, o grupo teve uma quebra de 7,2% no mercado luso. De acordo com Ricardo Currás “2014 foi um ano complicado para Dia em Portugal. Não podemos dizer que estamos satisfeitos, mas estamos sim satisfeitos com os planos que vamos colocar em prática em Portugal”.
Foram várias as razões apontados para a quebra de resultados, segundo o responsável “a situação deflacionista e de consumo que não cresceu. A juntar a isso, o mercado português está muito consolidado e há uma forte guerra de preços e superior ao que se passa no mercado espanhol. Mas temos dados que no final do ano 2014 estamos a começar a recuperar. Em Portugal não se abriram lojas novas, aliás, fecharam algumas, poucas”.