A pandemia teve o condão de nos empurrar a todos para as compras online. Os menos preparados ou os que preferiam compras presenciais, começaram a testar o modelo digital e, durante certos períodos, dependeram dele.
Agora, com a situação na Europa e em grande parte do mundo a voltar ao pré-pandemia, são esperadas taxas de crescimento das compras online inferiores às registadas em 2020 e 2021. Porém, há uma categoria que parece ter ganhado adeptos.
Segundo o divulgado pelo site Retail Detail, enquanto o mercado total de FMCG cresceu 2,1% em 2021, as vendas de supermercados online aumentaram 15,8%. Este crescimento é menos encorajador do que o registado em 2020, quando o comércio eletrónico de alimentos cresceu até 45,9%, mas ainda significa que o online aumentou sua participação de mercado.
Para se ter uma ideia, globalmente, 7,2% das compras deste tipo de produtos agora são feitas online, um aumento face aos 6,3% de 2020 e 4,8% de 2019. Na Europa, a percentagem é de 6,9%.
A consequência lógica é que a participação de supermercados e hipermercados no mercado total de alimentos está sob pressão: caiu de 52,4% em 2020 para 51,4% em 2021. As lojas físicas continuam sendo o canal dominante de venda de alimentos, mas sua importância está a diminuir de ano para ano.