E se uma franquia não resultar?
Nem todos os franchisados conseguem obter sucesso, muitos acabam por ter que fechar portas. Mas quando se tem uma rede de franchising por detrás, a quem se deve atribuir a culpa dos falhanços de uma unidade? De acordo com a revista brasileira Exame, “para falarmos de responsabilidade no franchising, precisamos de rever os conceitos e as principais premissas que norteiam o sistema de franquias.”
O sistema de franquias não está bem formatado
Segundo a revista, qualquer projeção que se faça para a operação de um franqueado deve ser apoiado em dados e situações reais. Simular resultados que não são atingidos nas unidades referências é um risco. “Deixar de prever despesas e investimentos que vão acontecer na prática é uma atitude não responsável, para os dois lados: franqueado e franchisador”, refere.
Seleção pouco criteriosa do franqueado
Requisitos como perfil, capacidade financeira, tempo de dedicação e expectativas em relação ao negócio devem ser bem avaliados. Um franchisado com um perfil inadequado terá mais dificuldade para gerar resultados, podendo inclusive ficar frustrado.
Falta de apoio do franchisador
Os franchisados precisam de apoio e orientação quanto à forma como devem proceder no negócio e acerca da forma como devem atender o cliente. Isso faz parte da transferência de know how pela marca e deve estar sempre incluído num contrato de franchising.
Aprovação de ponto de venda com baixo potencial
Uma má escolha de local para instalar uma unidade de um negócio pode ser um dos erros mais fatais para um franchisado. A instalação de um negócio numa cidade com baixo potencial de consumo ou de população que gere vendas podem levar ao enceramento da unidade.
Na verdade, são muitos os fatores que podem levar ao fracasso de um franchisado, mas a grande maioria desses fatores pode e deve ser controlado pela empresa franchisadora, que pode a qualquer altura fazer mudanças para evitar problemas e ajudar unidades com baixas performances.