A grande maioria dos empresários portugueses (84%) preferem que o Governo lhes facilite as redes de contacto nos países de acolhimento em detrimento do apoio financeiro, revela o estudo ‘Fatores Indutores da Internacionalização Empresarial’, apresentado recentemente pela Universidade Portucalense (UPT).
O estudo, da autoria da investigadora Carla Azevedo Lobo, analisou as respostas de 320 empresas internacionalizadas, e concluiu que apenas 16% dos inquiridos considera a variável ‘Apoios Governamentais’ como “extremamente importante”.
“Apesar dos apoios financeiros serem uma grande ajuda, este estudo evidencia que não foram um dos fatores indutores do processo de internacionalização das empresas em estudo”, revela a investigadora.
Os dados indicam também que 75% das empresas consideram as ‘Competências Específicas dos Colaboradores’ como “extremamente importantes” e que 50% colocam as variáveis ‘Experiência Internacional dos Colaboradores’, ‘Propensão Empreendedora e para Assumir Riscos’ e ‘Rede de Contactos no País de Acolhimento’ na mesma escala de importância.
Segundo a investigação são, também, as empresas com menor experiência internacional que atribuem uma maior importância à ‘Propensão Empreendedora e para Assumir Riscos’ e à ‘Rede de Contactos no País de Acolhimento’.