Os empresários portugueses querem uma redução de impostos e mais captação de investimento estrangeiro. Esta é a principal conclusão do Barómetro Kaizen que integrou nesta edição um universo total de 105 gestores de topo.
Pela segunda vez consecutiva o índice de confiança dos empresários portugueses na economia nacional situa-se em terreno positivo e mantém curva ascendente iniciada em junho. Está agora nos 11 valores.
O estudo revela ainda que a maioria dos inquiridos (89%) defende que o facto de Portugal ter passado nas últimas avaliações da Troika trará benefícios, porque permitirá o “reforço da credibilidade juntos dos credores” (88%), “maior facilidade de financiamento junto dos mercados” (78%) e a “diminuição dos juros da dívida” (74%).
Quando questionados sobre que medidas deviam ser adotadas para combater a taxa de desemprego, a “criação de captação de investimento estrangeiro” surge como o caminho prioritário para 66% do painel. 65% defende uma “diminuição da carga fiscal, nomeadamente do IVA e IRC”. A terceira medida mais relevante passaria, para 43% dos empresários, pela “aposta na abertura de canais para empresas nacionais nos mercados externos”.
A possibilidade de “incentivos estatais para as empresas que apostam na contratação de novos colaboradores” surge apenas em quarto lugar (40%). Entre outras opções, os empresários defendem também a redução de incentivos que fomentam a inatividade, o pagamento das dívidas do Estado às empresas nacionais e o apoio que devia ser concedido às organizações que exportam produtos ou serviços de valor acrescentado.