De acordo com o relatório divulgado pela Comissão Europeia, o ensino deve atribuir uma maior importância às competências no domínio das tecnologias da informação, do empreendedorismo e da cidadania.
O relatório diz ainda que parte do problema resulta de algumas dificuldades na avaliação. Apenas 11 países europeus (Bélgica – Comunidade Flamenga, Bulgária, Eslovénia, Estónia, Finlândia, França, Irlanda, Letónia, Lituânia, Malta e Polónia) adotaram procedimentos uniformes para avaliar as competências relativas à cidadania, que visam desenvolver o pensamento crítico e a participação ativa na escola e na sociedade.
Em nenhum dos 31 países que participaram no estudo existe qualquer tipo de avaliação para as competências ligadas às tecnologias da informação e ao empreendedorismo.
«Apenas dotando as crianças e os jovens das competências necessárias, incluindo as competências transversais, é possível garantir que a União Europeia terá os meios necessários para se manter competitiva e explorar as oportunidades da economia do conhecimento», declarou Androulla Vassiliou, Comissária Europeia responsável pela Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude.