As insolvências de empresas em Portugal estão a diminuir, depois de quatro anos consecutivos de um acentuado crescimento deste indicador. Segundo os dados da COSEC, no primeiro semestre de 2013, confirmou-se a tendência de redução de pedidos.
Foram registadas 3311 insolvências, menos 10% do que em igual período do ano anterior. As microempresas e o setor da construção estão entre os grupos mais afetados. A COSEC, seguradora que opera nos ramos do seguro de créditos e caução, considera que Portugal começa a demonstrar sinais positivos quanto à estabilização das empresas que compõem o tecido empresarial nacional.
66,7% das empresas insolventes são microempresas e 26% das empresas afetadas pertencem ao setor da construção. Apesar de continuar a ser o setor mais relevante na análise global de insolvências, a par dos Serviços e do Retalho, o número de empresas insolventes do setor da construção caiu 18% em relação a igual período de 2012.
Entretanto, o número de empresas que recorre aos Planos Especiais de Revitalização (PER) está a aumentar. No primeiro semestre de 2013, a COSEC contabilizou 577 casos.
Portugal começa a demonstrar sinais positivos quanto à estabilização das empresas que compõem o tecido empresarial nacional. Berta Dias da Cunha, administradora da COSEC, refere que “o início de 2013, veio confirmar as nossas estimativas quanto à redução no número de insolvências apesar de se sentirem ainda algumas fragilidades. Sentimos que as empresas nacionais têm demonstrado um grande esforço para ultrapassar obstáculos, procurando diversificar as suas atividades e explorando outros mercados. É com expectativa que aguardamos o início deste segundo semestre, contando que os resultados possam ser um pouco mais animadores que os registados no final do ano passado.”
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