Não faça, que eles fazem por si
Texto: Laura Alves l Fotografia: Eduardo Martins e Ricardo Meireles
Nutricionista ao domicílio
Comida entregue em casa e, ainda por cima, saudável? Juntar o melhor de dois mundos é a proposta da I Love Mi – My Intelligent Food, uma empresa de comida saudável com a assinatura de duas estudantes da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Foi há cerca de um ano que Ana Cunha e Ana Terra se aperceberam da pouca oferta no que toca a comida saudável, prática e acessível. Cientes de que nem todas as pessoas têm vontade ou energia para levar uma marmita para o trabalho, as duas estudantes desenvolveram o conceito da I Love Mi – My Intelligent Food, que confeciona e entrega comida saudável.
Mas a I Love Mi não é um simples serviço de comida ao domicílio. Para além dos pratos saudáveis entregues em casa ou no local de trabalho, o cliente irá também receber aconselhamento nutricional personalizado, para que tenha uma dieta mais ajustada às suas necessidades. “Somos diariamente contactadas por clientes com diferentes objetivos, e com base nisso definimos um balanço nutricional equilibrado, com controlo tanto dos macro como dos micronutrientes”, esclarece Ana Cunha, que entretanto terminou a licenciatura e, a par da gestão da empresa, está a realizar o estágio de acesso à Ordem dos Nutricionistas.
O facto de os portugueses estarem cada vez mais atentos à alimentação contribui também para o sucesso da I Love Mi. “A adesão tem sido excelente”, admite Ana Cunha, que se confessa surpreendida pelo esforço que cada vez mais pessoas fazem para ter um estilo de vida mais saudável. “Todos os dias recebemos telefonemas e e-mails de pessoas que querem experimentar os nossos serviços. A verdade é que quase todas têm repetido e já temos um conjunto considerável de clientes diários”.
Os serviços mais requisitados são os programas de emagrecimento: “Este programa inclui refeições de segunda a sexta-feira, desde o pequeno-almoço ao jantar. Temos provado que comer de forma saudável não tem porque ser aborrecido nem desinteressante sensorialmente”.
Custo: Menu diário a partir de €6,90 + €1,5 taxa de entrega.
Onde: Porto, Maia, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, com planos de expansão para Lisboa.
Recados para todos os gostos
Entregar um jerricã de combustível a alguém que se esqueceu que tinha o depósito na reserva, ir alimentar uma iguana ou até mesmo entregar um ramo de flores a uma stripper. Não há limites para a imaginação quando se trata do negócio do Moço de Recados. O lema é “tratamos de tudo o que possa ser realizado/resolvido por terceiros”. E se Luís Campos o diz, assim o faz.
Formado em Ciências da Comunicação – Publicidade e Marketing e após ficar sem emprego, foi em 2012 que Luís decidiu colocar em prática a ideia que tinha na gaveta há uns anos. Habituado a fazer recados para familiares e amigos, apercebeu-se que a falta de tempo era um problema comum a muitas pessoas. “Cheguei à conclusão que emigrava ou criava a minha própria oportunidade”. E assim Luís inventou o seu próprio posto de trabalho, a fazer recados.
Desde tratar de assuntos burocráticos a assuntos domésticos ou até mesmo dar apoio a turistas, as possibilidades que o Moço de Recados prevê são inúmeras, mas é o cliente que dita o recado. “Apesar de haver uma lista os recados são variados e, muitas vezes, o limite é basicamente a própria vontade dos clientes”.
Dois anos depois, é um negócio sustentável e capaz de crescer ainda mais. A própria experiência de Luís na área da comunicação ajudou a mediatizar a figura do Moço de Recados, criando uma ‘persona’ destemida e aventureira, ao mesmo tempo que remete para uma profissão “à moda antiga”, a cruzar as ruas da cidade na sua Vespa vintage. “Funcionou muito bem. As pessoas memorizaram o nome e fixaram o veículo. Sou muitas vezes abordado na rua por pessoas que vêm dar-me os parabéns e querem saber se o negócio está a correr bem”.
Hoje tem colaboradores a reforçar a equipa e estabelece cada vez mais parcerias, mas confessa que o caminho até aqui não foi necessariamente fácil. “Não estamos habituados a delegar algo pessoal a pessoas que não conhecemos. Por isso apostamos muito na criatividade para conseguir chamar a atenção das pessoas e levá-las a experimentar. E fazemos o serviço com o máximo de profissionalismo. Somos um serviço personalizado, diferenciador e profissional, no qual os clientes confiam, graças ao perfil dos Moços. Veem-nos como um amigo, familiar ou vizinho a quem recorrem quando precisam de algo”.
Custo: O custo de cada recado é de €12 (a base mínima é de 45 minutos, sendo que por cada 15 minutos adicionais há um acréscimo de €4).
Onde: Lisboa e Oeiras, mas o Moço de Recados também se desloca fora destas zonas e usa um carro, se necessário, mediante um custo extra.
Olha a faneca!
Como ter peixe-espada, chocos ou salmonetes fresquinhos em casa quando, por um lado, não se tem tempo para ir ao mercado ou ao supermercado e, por outro lado, a apetência para ir à pesca também não é muita? Simples, fazer a encomenda no site da Peixe Fresco, que leva o peixe fresco de Sesimbra até casa do cliente, já devidamente amanhado e preparado. As encomendas são feitas até às 17 horas de cada quinta-feira, sendo o peixe entregue às sextas à noite e sábados de manhã. Simples e conveniente.
A ideia de entregar peixe à porta remonta a 2005, quando Miguel Zegre sentiu, ele próprio, necessidade de ter em Lisboa o peixe de qualidade a que a cidade de Sesimbra o havia habituado. Juntou-se então ao amigo Manuel Cardoso para criar a Peixe Fresco – Fixe em Casa, que apregoa ter “o melhor peixe do mundo”. Hoje, além dos dois sócios-fundadores, a empresa tem mais quatro pessoas.
A frescura do peixe é garantida, pois a empresa não mantém stock – do fornecedor o peixe segue para o armazém, onde é preparado, indo então para o cliente numa carrinha refrigerada. Também porque não existe um stock, nem sempre a disponibilidade de um determinado peixe está garantida. “Por esse facto encorajamos os nossos clientes a indicarem as suas preferências de substituição no momento da encomenda, para o podermos satisfazer na totalidade”, é explicado. No que toca ao perfil do cliente, este varia muito, mas são sobretudo casais jovens, com filhos, que procuram ter alguns cuidados com a saúde e alimentação.
Uma das principais estratégias de promoção do Fixe em Casa é o tradicional passa-palavra. “A qualidade do nosso produto e a experiência de compra muito positiva faz com que os nossos clientes sintam ‘orgulho’ em partilhar com os seus amigos e familiares, tornando-se rapidamente fãs do conceito e da marca”, acrescenta Miguel Zegre. Ao mesmo tempo, o elo de confiança com o cliente foi trabalhado no sentido de fazer a devolução do dinheiro sempre que este não fica totalmente satisfeito.
Dez anos depois, o balanço que faz da atividade da empresa é positivo: “Temos crescido sempre a dois dígitos, sendo que nos dois primeiros anos crescemos muito. A nossa expetativa é continuar a crescer ao mesmo ritmo nos próximos anos.” Os planos futuros incluem expandir o negócio para o Porto e Madrid no próximo ano.
Custo: Não existe um custo de entrega mas é cobrada uma taxa de €3 para encomendas inferiores a €30.
Onde: Grande Lisboa, Sesimbra, Seixal, Almada, Oeiras e Cascais.
Eu percebo é de gatos!
O que fazer com o amigo felino lá de casa durante as férias ou uma ausência mais prolongada? Deixar o gato em casa e pedir ajuda à família ou aos amigos? Levar o bicho e arriscar uma crise de nervos felinos? Sabendo que os gatos se sentem mais à vontade na sua própria casa, Joana Soares encontrou um nicho de mercado: O Gato Fica é o nome do negócio e, ao mesmo tempo, a declaração de intenções.
Água e alimentação, manutenção do caixote de areia e limpeza envolvente, interação com o gato para que ele se sinta mimado, comunicação com os donos e envio de fotos são alguns dos serviços prestados, em pacotes que vão do Essencial ao Deluxe.
A ideia surgiu há cerca de um ano e meio, numa altura em que Joana estava com mais folga profissional. Formada em Psicologia e a fazer o mestrado em Medicina Veterinária, e depois de uma experiência de estágio no Hospital do Gato, pensou: “Eu percebo é de gatos, por isso vou fazer um projeto bastante especializado…” E confessa que não estava à espera que o serviço tivesse tanta procura. “Rapidamente percebi que não ia ter só um projeto de verão, que ia ser algo bastante maior”. Face aos inúmeros pedidos, Catarina Rodrigues, uma das primeiras clientes, juntou-se ao projeto, trazendo a mais-valia da formação em bem-estar e comportamento animal.
Para além da comunicação moderna e bem-humorada na Internet, a especialização no segmento felino é o facto diferenciador. Porquê só gatos e não também cães, hamsters e peixes de aquário? “A ideia é ser o mais especializado possível. Para já porque gostamos de gatos e adoramos trabalhar com eles. E percebendo mais de gatos, fazia sentido focarmo-nos nessa área. O feedback dos clientes acabou por nos dar alguma confiança”. Gostar de gatos não é, no entanto, suficiente, garante Joana. A propósito da terceira pessoa da equipa – Susana Silva, também com formação em Medicina Veterinária – Joana refere a importância de todas terem conhecimentos em saúde animal e comportamental.
Atualmente têm mais de 300 gatos na base de clientes e pretendem crescer de forma estruturada. Já os clientes-donos, esses são sobretudo pessoas entre os 25 e 35 anos, sem filhos e que vão de férias fora das alturas convencionais. “Talvez porque sejam estas pessoas que mais facilmente confiam a chave de casa a alguém que não conhecem”, justifica.
Custo: Valores diferentes consoante a zona e número de gatos.
Onde: Grande Lisboa e Margem Sul.
Recados pela noite dentro
Por mais que se planeiem as compras da semana ou do mês, há sempre algo que falta na despensa à hora em que os supermercados já fecharam. Para casos destes, na zona do Grande Porto existe a Fora d’Horas, uma mercearia que funciona entre as 20h e as 04h da manhã e que entrega em casa do cliente aquilo que ele precisa no momento.
Pedro Ribeiro é formado em Gestão de Marketing e criou a Fora d’Horas em 2009 com base nas memórias dos tempos de estudante: “À noite, se precisássemos de alguma coisa, a oferta além de ser pequena, implicava deslocações”. A conquista de clientes nos primeiros tempos de atividade, afirma, foi feita com base na “mais antiga e mais segura forma de publicidade, o boca a boca”. No início o investimento em publicidade não foi significativo, pelo que as recomendações deram um grande impulso ao negócio. Pedro Ribeiro acredita que “as pessoas estavam ávidas de um serviço deste género”.
O conceito da Fora d’Horas é simples: Pedro Ribeiro mantém no seu armazém um stock de produtos tão diversos como bebidas, fraldas de bebé, comida para gato ou desodorizante, entre muitos outros. Na zona de escritório/call center recebe as os pedidos feitos online ou por telefone e dali – ou de um determinado parceiro, se se tratar de uma refeição, por exemplo – as encomendas partem para o cliente. As bebidas e os produtos alimentares são normalmente os que têm mais saída e, na hora da entrega em casa, o cliente pode fazer o pagamento em dinheiro ou multibanco. Os clientes, assegura, são de todas as idades e classes económicas, mas são sobretudo as pessoas mais jovens quem recorre ao serviço.
A verdade é que o sucesso da Fora d’Horas depende bastante de dois fatores: o gosto pelo projeto e o esforço de Pedro Ribeiro e dos sócios: “Trabalho durante a noite, que é quando a empresa está a operar, e durante o dia é preciso garantir as compras dos produtos, a criação de parcerias…” Apesar dos preços razoáveis “o Fora d’Horas não deixa de ser um luxo a que o cliente se permite”, admite Pedro Ribeiro. Ainda assim o negócio tem crescido e conquistado sempre novos clientes, além dos já fidelizados – alguns deles desde o primeiro ano de atividade. O objetivo a médio-prazo, avança Pedro Ribeiro, é ver a Fora d’Horas a crescer também noutras cidades.
Quanto: Compras mínimas de €5, acresce €3 de entrega
Onde: Porto, Matosinhos, Senhora da Hora, Leça da Palmeira, Vila Nova de Gaia.
Chef ao domicílio
Se para uns a cozinha é um local de prazer e inspiração, há também quem não goste de passar horas agarrado aos tachos quando organiza uma festa em casa. A pensar em quem gosta de se aventurar em novas experiências, Daniel Cardoso e a mulher criaram em 2013 a Le Moustache – Eat Like a Sir, um serviço de comida gourmet a um preço acessível feita na própria casa do cliente.
“Sempre gostámos de ter amigos em casa, em convívio à mesa”, explica Daniel. E um dia o casal pensou como seria bom ter alguém que tratasse de toda a logística. Não encontraram nada no mercado e, dessa lacuna, nasceu o negócio que fez Daniel deixar para trás o trabalho na banca. Além da confeção da refeição a Le Moustache trata das compras necessárias e da posterior limpeza da cozinha. Tudo isto em cerca de quatro horas. O cliente só tem de abrir a porta de casa, ceder a cozinha e degustar. E se havia algum receio de que os clientes não gostassem de ter um “estranho” na cozinha, rapidamente os medos se dissiparam, pois a novidade e a experiência gastronómica foram trunfos poderosos.
As iguarias são gourmet, mas adequadas ao gosto do cliente, podendo passar por sabores mais exóticos como comida africana, asiática… E além do fator comodidade, o serviço é totalmente personalizado: “Confecionamos tudo no local, servimos à mesa e, dessa forma, damos oportunidade ao cliente de estar com as pessoas que convidou”, refere Daniel.
As pessoas que contactam a Le Moustache são bastante diversas, não existindo um cliente-tipo, afirma Daniel, precisamente por causa da flexibilidade e personalização possíveis. Os pretextos são também eles muito diversos: garantir a refeição em reuniões de empresas, jantares de aniversário, compensar a falta de dotes culinários de um cliente que gostava de receber os amigos para jantar…
E se antes a Le Moustache ia a casa das pessoas, agora as pessoas também podem ir ao recente restaurante. O negócio tem vindo a crescer – também graças ao facto de Daniel ter participado no programa de televisão Masterchef Portugal – e a empresa avançou para a abertura de um espaço em Lisboa, o Le Moustache Smokery. “O espírito é o mesmo que levamos para casa dos clientes. E não deixamos o serviço ao domicílio de lado por causa do restaurante, temos conseguido que a marca evolua bem”, frisa.
Quanto: Entre 18 e 25 euros por pessoa (sem bebidas).
Onde: Lisboa
Trela e Companhia
A história da Trela & Companhia começa, mais uma vez, com uma lacuna no mercado. “Eu precisava desse serviço e não tinha”, recorda Miriam Bettencourt. “Se queria ir passar o fim-de-semana fora, tinha de pedir a amigos para passarem em minha casa à noite e de manhãzinha para irem passear a minha cadela”. E pensou: petsitting era algo que não se importava de fazer, dada a paixão pelos animais. Estávamos então em 2011. Não se tornou a atividade principal de Miriam, que trabalha em comunicação e marketing, mas a Trela & Companhia tornou-se parte fundamental da sua vida, com fortes probabilidades de se vir a tornar um dia um negócio a sério.
Mais do que um serviço de petsitting, começou desde logo por ser também um serviço de treino comportamental. “Queria marcar a diferença em relação àquilo que havia. Resolvi aliar o que eu sabia fazer em comunicação a uma área que eu gostava…” O blogue, que serve de plataforma de comunicação do projeto, é desde o início uma página com um tom positivo onde Miriam partilha também algumas estratégias para melhor entender e cuidar dos animais.
E o que faz então Miriam com os amigos de quatro patas? “Se for cão, vou passeá-lo. Se for gato, trato do que for necessário, pôr comida, limpar a casa de banho e fazer miminhos”, descreve. E todos os dias há um animal à espera dos mimos de Miriam ou de uma das suas colaboradoras. “Gostar de animais não chega, é preciso saber”, salienta, acrescentando que passear cães não é um trabalho com tanto glamour como se possa pensar. Não importa se é de noite, se faz frio, se chove: se há um cão que precisa de ir à rua, é preciso ir com ele à rua.
Miriam recorda que quando criou o projeto os clientes demoraram alguns meses a chegar, mas quando chegaram foi em força. E o sempre eficaz passa-palavra, em que os amigos recomendam aos amigos, levaram Miriam a criar uma sólida carteira de clientes ao longo dos anos – onde além das pessoas que vão de viagem cabem, por exemplo, recém-mães que não conseguem lidar com um bebé e um cão ao mesmo tempo ou pessoas que por questões de saúde não podem sair de casa. E foi necessário conquistar progressivamente a confiança dos clientes, pois dar a chave de casa a uma estranha não é natural para algumas pessoas. Mas hoje, acredita, há mais conhecimento e procura deste género de serviços: “A mentalidade está a mudar. É espetacular quando as pessoas têm amigos-sitters, ou família-sitter, mas é bom que, quando não há, haja alguém no fim da linha que te possa ajudar.”
Custo: Passeio de 30 minutos €8; Petsitting – Uma visita diária €10, duas visitas diárias €19
Onde: Lisboa
Ciclistas em apuros!
O uso da bicicleta tem vindo a crescer bastante nos meios urbanos e, como tal, é normal que de vez em quando os ciclistas se deparem com um pneu furado ou algo mais complicado, como uma corrente partida. E se para alguns ciclistas mais experientes estas situações são fáceis de resolver, para outros isso significa ficar apeado. Ou talvez não. Basta chamar o Bycicle Repair Man.
Bruno Santos é um dos fundadores da loja de bicicletas Cenas a Pedal – um espaço criado com a companheira Ana Pereira e onde também há lugar para formação e workshops de mecânica ou condução de bicicleta em cidade. E um dos serviços prestados pela Cenas a Pedal nos últimos anos tem sido, precisamente, ajudar os ciclistas em apuros e prestar assistência mecânica no exterior. Fazendo uso de uma bicicleta elétrica e de carga, com espaço para levar uma mala de ferramentas, move-se com rapidez pelas ruas de Lisboa. Pneus furados ou correntes partidas são, normalmente, as reparações mais frequentes, sendo que o Bicycle Repair Man cobre rapidamente um raio de mais ou menos 5 kms a partir da loja, na zona da Avenida de Roma.
Mas crescer implica, por vezes, mudar de estratégias. Por isso, depois de cinco anos a prestar o serviço móvel de assistência a ciclistas, Bruno Santos explica que o caminho a seguir de futuro está mais baseado na oficina e nas deslocações a empresas, mantendo o Bicycle Repair Man como imagem de marca. Assistência a frotas de bicicletas e formação, por exemplo, são alguns dos serviços em que está a apostar mais. “Ao longo destes anos houve várias evoluções e transformações, não só nossas, mas também no mercado. Concluímos que o modelo original que imaginámos era já menos necessário, pois surgiram novas oficinas pela cidade, cuja proximidade acaba por resolver este tipo de questões”, explica Bruno. Assim, a estratégia passará por desenvolver trabalhos mais especializados “como montagens de bicicletas ‘a la carte’ ou personalizadas, instalação de kits de assistência elétrica e, claro, revisões, reparações e montagens diversas”. Mais do que fazer, Bruno Santos considera estimulante “ensinar a fazer”, razão pela qual os workshops de mecânica na Cenas a Pedal são de momento uma das apostas fortes.
Onde: Lisboa
Artigo publicado na edição de outubro/novembro de 2015 da revista NEGÓCIOS & FRANCHISING