Pizzaria Luzzo: Pizza com um toque lusitano
Uma das pizzarias mais famosas de Lisboa vai expandir-se ao resto do país em regime de franchising.
Texto: Ana Tavares
Em Lisboa, os apreciadores de boa pizza já a conhecem. Agora, chegou a altura de as pizzas de inspiração napolitana da Pizzaria Luzzo chegarem ao resto do país. A primeira unidade da marca, que abriu pela primeira vez ao público em janeiro de 2014 na Rua de Santa Marta, já passou para as mãos do primeiro franchisado da futura rede. Agora, João e Sílvia Cerejeira, o casal que concebeu todo o conceito da pizzaria e que estiveram à frente da primeira Luzzo até janeiro de 2015, vão dedicar-se inteiramente à promoção do franchising e da marca.
O sucesso do restaurante, as várias reportagens publicadas sobre a Luzzo em muitos jornais, revistas e blogues, e a atribuição, no final de 2014, de um garfo na competição Lisboa à Prova deram ao casal “o alento para pensar que estava na altura de franchisar”. Na base deste êxito está o conceito da marca: um espaço trendy mas acolhedor, concebido em parceria com a designer de interiores Rita Glória, o ambiente descontraído, o software desenhado especificamente para a marca (os clientes podem optar por fazer o pedido aos empregados ou através de um tablet) e, como não podia deixar de ser, as pizzas. “Após exaustivos testes na cozinha e de planeamento do espaço, chegámos ao resultado final, ou seja, uma pizza de grande qualidade, reconhecida por muitos como a melhor pizzaria de Lisboa”, disse Sílvia Cerejeira. “As nossas pizzas foram concebidas a pensar nos consumidores, apreciadores de pizza e de ingredientes de qualidade.”
Até ao final de 2015, a Luzzo pretende concluir a abertura da sua segunda unidade no Parque das Nações, bem como definir algumas novidades para a ementa, “com surpresas e melhorias”. Em 2016 vai decorrer a verdadeira expansão, com aberturas previstas no Porto, Funchal, Aveiro e Viseu, bem como uma unidade no Algarve. “Ainda assim, mantemos abertura para outras localizações na cidade de Lisboa e no resto do país. Temos tido também procura fora de Portugal, nomeadamente Angola e Espanha”, garantiu a franchisadora, acrescentando que o objetivo é que cada distrito possa ter uma Pizzaria Luzzo.
Muita procura
“Para já estamos muito entusiasmados com a enorme procura que temos tido. Nunca pensámos que nesta fase inicial teríamos tanto interesse por parte de potenciais franchisados.”
Embora o valor do investimento inicial na marca dependa da escolha do espaço e do número de lugares do restaurante, a franchisadora estima que uma unidade com cerca de 50 lugares sentados irá rondar os 120 mil euros de investimento. Além disso, a Luzzo não vai cobrar royalties e “a taxa de publicidade nunca será superior a 2%”. Sílvia afirma ainda que a loja piloto recuperou o investimento em 12 meses, motivo pelo qual o conceito Luzzo se torna tão atraente para potenciais franchisados. Igualmente atraentes são os valores de faturação previstos: “Uma loja média com base no nosso histórico e no nosso estudo económico, terá uma faturação anual seguramente acima dos 600 mil euros”, disse a franchisadora.
À procura de franchisados empenhados, a marca destaca “a enorme segurança que o investidor tem quando projeta abrir uma Pizzaria Luzzo”. De acordo com Sílvia, a primeira loja “tem hoje uma ocupação de 100% e uma procura muito superior à oferta”. E acrescenta: “Por outro lado, queremos que os nossos franchisados sejam, acima de tudo, nossos parceiros. E porque levamos essa ideia muito a sério, não cobramos qualquer direito de entrada nem cobramos quaisquer royalties. Destacamos ainda o baixo investimento comparativamente a outros projetos de restauração. É possível, com cerca de 120 mil euros, ter um projeto chave na mão e com resultados positivos imediatos!”
Mas, para além da garantia de sucesso por parte dos franchisadores, os potenciais franchisados vão ainda poder contar com os seus conhecimentos e envolvimento em todas as vertentes do negócio, assegura Sílvia, desde a escolha do espaço, passando pela distribuição do mesmo, decoração, escolha de materiais, seleção de pessoal, software e, claro, o mais importante, as receitas.
Artigo publicado na edição de outubro/novembro de 2015 da revista NEGÓCIOS & FRANCHISING