As startups prosperam em espaços de coworking, mas é preciso “intensificar a salvaguarda da privacidade”. Quem o diz é a Regus, no seu último estudo global, em que refere que os dois motivos mais populares para a escolha de coworking são a oportunidade de conhecer outros profissionais de diferentes empresas (82%) e o networking (80%).
De acordo com a empresa, a nível nacional, os portugueses consideram que o mais interessante é o contacto com outros profissionais (91%), seguida da possibilidade de conhecer outros empreendedores (83%).
O estudo reflete a opinião de cerca de 44 mil profissionais em mais de 100 países em todo o mundo e destaca a forma como as empresas veem o coworking como uma alternativa de baixo custo (79%), especialmente quando comparada com o arrendamento de um escritório fixo.
“Trabalhar a partir de um espaço de coworking permite desfrutar da combinação de vários benefícios, de ter flexibilidade e de ir para um escritório, sem o sentimento comum de isolamento vivenciado por quem opera a partir de casa. No entanto, 76% dos inquiridos confirmou que estes locais de trabalho por vezes não são profissionais o suficiente para reuniões com clientes. Ainda há 75% dos profissionais a alertar para o risco de falta de privacidade e que o espaço na sala de reuniões é escasso (59%). Em Portugal, os profissionais apontam como a maior desvantagem a falta de privacidade (82%). Relativamente às reuniões com clientes pensam que o ambiente de coworking não é o mais indicado (74%) e que a sala para tal efeito é pequena (55%)”, revela o estudo.
Jorge Valdeira, Country Manager da Regus Portugal, explica que “com demasiada frequência, as empresas interpretam trabalho flexível como trabalhar em casa, mas isso não parece muito profissional e muitas vezes pode levar os colaboradores a sentirem-se isolados. Usar espaços de trabalho colaborativos contraria isto e potencia relacionamentos-chave em termos de negócio.”