Century 21 fatura 20 M€ em 2015
Os números da Century 21 mostram também que no ano passado realizaram-se 7250 transações de venda de imóveis, o que traduz um aumento de 32% face às 5580 transações de venda registadas no período homólogo. Os valores médios das transações de venda de imóveis situaram-se, em 2015, nos 130 mil euros, o que reflete uma quebra de 7% face a 2014, quando o valor rondava os 140 mil euros.
Por outro lado, as transações de arrendamento mantiveram uma tendência descendente, registando uma quebra de 4% para as 4233. O valor médio do arrendamento, por sua vez, apresentou uma tendência de crescimento de 3%, atingindo os 550 euros.
Segundo a Century 21 Portugal, um dado “bastante relevante” na análise ao ano de 2015 é o crescimento das transações internacionais realizadas pela rede portuguesa. “Durante 2015 foram realizadas 1819 transações de imóveis para clientes internacionais, que demostram uma subida de 18% face às 1545 transações de venda registadas no segmento internacional, no ano de 2014.” O ranking Top 5 da procura internacional foi liderado pela França, seguida do Reino Unido, Suíça, Brasil e Estados Unidos da América.
Em termos de expansão, a Century 21 Portugal contou ainda com a entrada em operação de novas lojas, que vieram reforçar a cobertura geográfica da marca nas regiões de Lisboa, Porto, Santarém, Loures, Barreiro, Gaia e Ponta Delgada, perfazendo agora as 85 unidades em todo o país.
Para 2016, o plano da Century 21 Portugal é “incrementar a aposta da empresa no mercado internacional, no segmento não residencial, em novas plataformas tecnológicas, para melhorar a produtividade dos colaboradores e a relação com os seus clientes”, desenvolvendo também as “estruturas locais e recursos operacionais, para aumentar a produtividade das equipas.”
Ricardo Sousa, Administrador da Century 21 Portugal, explica que “o mercado imobiliário residencial continua numa fase de estabilização e consolidação. Em 2016 é expectável que o número de transações de venda continue a aumentar de forma progressiva, embora a um ritmo inferior a 2015. Contudo é fundamental prudência e atenção aos indicadores como a taxa de desemprego e rendimento disponível das famílias portuguesas, bem como a sua capacidade de aceder a crédito habitação. A procura internacional continuará a crescer segundo os nossos indicadores, porém, este segmento não impacta todo o território nacional de igual forma. O verdadeiro motor do mercado imobiliário residencial são os portugueses e, para este segmento, a banca e a sua política de crédito habitação irá ser determinante. Do lado da oferta existe uma clara necessidade de obra nova e soluções ajustadas ao mercado nacional e internacional, nos centros das cidades e costa. Por isso, a reabilitação urbana terá um papel chave na dinamização da oferta imobiliária residencial.”