A Maxfinance liderada por João Martins foi a melhor marca nacional na classificação do Top 10 do Franchising: melhor marca no apoio à rede. Em entrevista, o diretor-geral da rede de consultoria financeira defende um papel preventivo e educativo dos profissionais.
NEGÓCIOS & FRANCHISING: Quais são na sua opinião os pontos fortes da marca para os franchisados da marca?
João Martins: Em primeiro lugar o conceito de negócio que defende uma consultoria financeira preventiva e formativa assente no cliente; o programa de formação que habilita as nossas equipas com as competências técnicas adequadas para desempenharem a atividade e prestar um serviço de excelência; a utilização de ferramentas tecnológicas de última geração; a força da rede como um fator que nos permite ter um elevado poder de negociação; uma imagem de marca forte e credível; e por último, um modelo gestão extremamente competitivo e totalmente adequado à conjuntura atual, em que os franchisados são acompanhados com visitas regulares, em função da maturidade da agência, podendo usufruir diariamente do apoio de uma equipa especializada.
N&F: O que considera única e diferenciador no apoio que presta ao franchisado?
J.M.: A proximidade, o envolvimento e o profissionalismo que toda a equipa do franchisador dedica aos seus franchisados, através de visitas periódicas às agências, contactos telefónicos, acompanhamento comercial, reuniões de grupo, reuniões gerais, entre outras, permitem garantir um nível de serviço muito elevado, no que toca ao apoio que é prestado ao franchisado. Na verdade, este é o reflexo da paixão que sentimos pelo negócio e consequentemente pela Maxfinance.
N&F: A Maxfinance chega ao mercado já no final da ‘festa do crédito consolidado'. Qual é a missão da empresa?
J.M.: A missão da Maxfinance assenta num serviço de excelência que lhe permita assumir-se como uma entidade de referência no setor da consultoria financeira em Portugal e um modelo de boas práticas, com responsabilidade social, garantindo tranquilidade aos seus clientes e parceiros.
Por outro lado, o sucesso de um negócio está diretamente relacionado com o seu posicionamento no mercado e com o início da sua atividade em abril de 2008. A Maxfinance tinha consciência de que a estratégia não poderia estar centralizada num único produto, mas sim, num conceito de cliente, que permitisse oferecer um conjunto de soluções extremamente diversificado, de forma a fazer face aos ciclos de vida inerentes a um produto.
N&F: A crise financeira é um problema ou uma oportunidade para a consultoria financeira? – Porquê?
J.M.: Na sequência dos excelentes resultados alcançados ao longo destes três anos de atividade, onde a rede Maxfinance conta atualmente com 63 unidades de negócio, 300 colaboradores e fechou o ano de 2010 com um volume de negócio contratado de 355 milhões de euros, podemos afirmar que a atual conjuntura representa uma excelente oportunidade para a consultoria financeira em Portugal.
As dificuldades no acesso ao crédito, o sobre-endividamento das famílias portuguesas e a necessidade dos parceiros em captar o negócio que mais se adequa à sua estratégia, fazem da consultoria financeira um setor atrativo e com uma margem de crescimento extremamente elevada.
N&F: Quais são os projetos de expansão para a Maxfinance na atual conjuntura?
J.M.: Atualmente a estratégia da Maxfinance consiste numa consolidação do projeto em Portugal, através de um crescimento sustentado da rede de agências, garantindo um nível de serviço de excelência, tanto para clientes, como na relação com parceiros. A primeira prioridade é a qualidade em detrimento de um crescimento mais rápido. No entanto, em maio inauguramos; Oeiras e Costa da Caparica e em junho, vamos inaugurar Viana do Castelo e Alverca. A nível internacional estamos a estudar propostas que nos têm chegado, para a Europa e Brasil.