A Century 21 encerrou o primeiro trimestre do ano com uma faturação de mais de 4 milhões de euros, um aumento de 38% face ao período homólogo. De acordo com a rede imobiliária, o volume de negócios mediados nas transações de imóveis atingiu mais de 92,532 milhões de euros.
Assim, nos primeiros três meses do ano, a Century 21 Portugal realizou um total de 1327 transações de venda, que representaram um aumento de 26% face às 1057 transações de venda registadas no primeiro trimestre do ano anterior. Quanto ao sector de arrendamento, a rede nacional da Century 21 concretizou 695 transações de arrendamento, contra as 784 verificadas no período homólogo de 2014, o que representa uma diminuição de 11%, em operações de arrendamento.
Os valores médios dos imóveis transacionados na rede durante o primeiro trimestre deste ano fixaram-se nos 129 mil euros e o arrendamento atingiu uma média de 529 euros.
Os resultados dos primeiros três meses do ano também revelaram um crescimento de 10% das transações internacionais. Entre janeiro e março de 2015, a rede imobiliária efetuou 311 transações internacionais, face às 284 registadas nos primeiros três meses de 2014. Os mercados que mais contribuíram para este crescimento foram o Reino Unido, França, Bélgica, Suécia e Brasil.
Ricardo Sousa, Administrador da Century 21 Portugal, explica que “apesar de neste trimestre registarmos o maior número de transações de venda de sempre, o valor médio de venda de imóveis apresentou um decréscimo, em relação aos primeiros três meses de 2014. Os preços médios de venda de imóveis caem pelo segundo trimestre consecutivo, o que significa que o mercado doméstico está novamente mais ativo. As famílias portuguesas estão agora a tornar-se no maior segmento impulsionador do sector imobiliário. Este fator é, claramente, influenciado pela crescente abertura da banca para atribuição de crédito à habitação, o que permite um aumento da dinâmica de mercado, nos segmentos médio e médio-baixo.”
Tendências do sector imobiliário
De acordo com a empresa, os principais bancos que operam em Portugal “começam, de forma ativa, a procurar clientes para crédito à habitação, a reduzir os seus spreads para serem mais competitivos e a alterar os critérios de atribuição de crédito que passam, assim, a abranger mais portugueses.”
Durante os últimos anos, muitas pessoas não conseguiam aceder um crédito habitação e foram obrigados a recorrer ao arrendamento, o que fez com que o preço médio do arrendamento baixasse, significativamente, nesse período, segundo a Century 21.
A tendência de procura de arrendamento está agora a inverter-se, com o aumento de oferta do crédito à habitação. “Os proprietários que, nos últimos anos, não estavam a colocar em venda os seus imóveis, para não perderem as condições do crédito anteriormente contratado, estão a voltar ao mercado. Por outro lado, os consumidores que adiaram a decisão de compra de imóveis, pela incerteza da situação macro económica, estão agora também a regressar ao mercado e a impulsionar a procura.”
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