Fitness inteligente
O conceito de ginásio low cost tem-se popularizado em Portugal nos últimos anos, mas aquilo que a Fitness Factory, uma marca do grupo Balance, está a introduzir no país é um conceito ligeiramente diferente: um “smart cost gym”, ou seja, um ginásio com uma forte aposta na tecnologia em que o cliente só paga o que utiliza. “Distinguimo-nos por estarmos preparados para operar sobretudo fora dos grandes centros urbanos, num registo de proximidade com o cliente, adaptando cada unidade ao meio que a envolve. Para nós, o cliente só deve pagar o que utiliza e para isso resolvemos ‘desmontar’ todo o negócio e apenas colocar à disposição do cliente aquilo que é realmente fundamental para que ele pudesse treinar: equipamento de musculação e cardiofitness de última geração e aulas de grupo de excelência em regime presencial e também em regime virtual”, explica Pedro Simão, o diretor de marca da Fitness Factory.
Segundo o responsável, a Fitness Factory surgiu em Portugal na sequência do crescimento desta área de negócio em Portugal e no mundo: “A indústria do fitness está em pleno crescimento, tendo sido registado nos últimos três anos um contínuo crescimento, segundo o Barómetro da AGAP [Associação de Empresas de Ginásios e Academias de Portugal]. Parte desse crescimento foi devido ao aparecimento do low cost no nosso país, sobretudo nas grandes cidades como Lisboa, Porto e Braga”, diz. “Por outro lado, verificámos que continuava a existir uma lacuna muito grande fora destes grandes centros, com a existência de muitas unidades, mas que operavam quase todas de uma forma similar e sem grande diferenciação entre elas. O aparecimento da Fitness Factory surge então para tentar dar resposta a esta necessidade, criando uma marca que conseguisse operar fora dos grandes centros, num regime de baixo investimento para o cliente, mas com um serviço de qualidade de excelência”, acrescenta o diretor de marca.
De momento com duas unidades próprias em Portugal – uma nas Caldas da Rainha, inaugurada em setembro de 2015, e outra em Torres Vedras, em maio deste ano -, a Fitness Factory quer abrir mais três ginásios até ao final do ano, sendo que duas destas unidades já estão contratadas e têm abertura prevista para setembro/outubro. Na verdade, diz Pedro Simão, a criação da marca e o seu plano de expansão em franchising foram concebidos quase em simultâneo. “Neste primeiro ciclo de quatro anos (até 2020), prevemos abrir 40 a 50 unidades franchisadas em todo o país, tendo já iniciado também contactos com o exterior.” As áreas prioritárias de expansão são as capitais de distrito nacionais, como Santarém, Leiria, Aveiro, Coimbra e Funchal, embora o Alentejo e o Algarve também estejam nos planos da marca.
Para inaugurar uma unidade da Fitness Factory, o franchisado vai ter que investir cerca de 20 mil euros em direitos de entrada (mais loja e obras, se necessário), sendo que irá pagar de royalties um euro por cliente ativo. À semelhança de outras marcas, não é cobrada taxa de publicidade. Para uma unidade com mil metros quadrados, a faturação anual prevista é de 450 mil a 500 mil euros, sendo que o retorno do investimento deverá ocorrer entre três a três anos e meio. Quanto ao apoio cedido ao franchisado, os investidores vão poder contar com aquilo que Pedro Simão chama de “apoio 360°”, ou seja, a marca apoia os seus franchisados desde a conceção do plano de negócios até ao acompanhamento em todas as fases de operação.
Franchising em fase inicial
Marca: Fitness Factory
Atividade: Ginásios
Investimento inicial: €90.000
Royalties: €1 por cliente ativo
Taxa de publicidade: não há
Área média de loja: 750m2
Para mais informações sobre o franchising Fitness Factory, consulte a ficha da marca.