As marcas de franchising são das empresas que mais dados produzem, mas são poucas aquelas que já decidiram o que devem fazer com os dados que têm em seu poder e, acima de tudo, aquelas que já perceberam como podem capitalizar essa informação a seu favor.
E apesar de hoje em dia ser cada vez mais fácil recolher dados, seja de que tipo for, a maioria das empresas ainda não possuem sistemas ou capital humana que lhes permita analisar e agrupar a informação.
Ainda assim, existem já algumas marcas de franchising que estão a usar o big data para tomar melhores decisões para o negócio, aumentando as taxas de crescimento e as receitas. Mas afinal, que pode um franchising fazer para capitalizar a quantidade colossal de informação que tem ao seu dispor?
Dan Archer, Diretor de Franchise da Red Flag Alert, explica à publicação elite franchise que o primeiro passo é “reconhecer que temos dados. Toda a gente tem. Ainda que aquilo que tem sejam apenas notas pessoas, tem dados! Os meus franchisados são diferentes de outros franchisados: cada um deles sabe exatamente onde cada um dos seus clientes está. É isso que fazemos: tentamos perceber que clientes são os melhores.”
Criar o seu próprio sistema para gerir o big data será certamente uma das melhores coisas que pode fazer desde início. Para além, a quantidade de ferramentas de análise de dados que existem hoje, online e offline, a preços altamente competitivos fazem com que seja mais fácil implementar um sistema de análise da informação recolhida.
“Se conseguir organizar os dados de forma a que seja fácil fazer questões e dar respostas, esses dados tornar-se-ão informação”, revela o especialista.
Segundo o especialista, a melhor forma de descobrir o potencial dos dados que anda a recolher é estabelecer desde logo exatamente aquilo que quer alcançar. “Se forem usados corretamente, os dados podem aumentar de forma tremenda as suas possibilidades de ser bem-sucedido.”
E os melhores dados são aqueles que vêm diretamente dos clientes, podendo revelar informação como hábitos de consumo ou mesmo a forma como as promoções e os produtos estão a ser percecionados pelos consumidores.
“Um franchising deve ser capaz de seguir e inquirir um cliente em tempo real. Se conseguir isso, terá uma vantagem sobre todas as outras empresas que estejam a tentar vender algo a esse mesmo cliente”, explica Clark.
Para além disso, quando agrupada, a informação sobre os consumidores pode ser uma excelente forma de melhorar os serviços ou produtos. “Combinar o perfil demográfico, os hábitos de consumo e o feedback obtido nos inquéritos realizados pode revelar exatamente de que forma se deve vender algo aquele consumidor no futuro.”