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PIB nacional cai 16,3% no 2.º trimestre

Por Rafael Correia, Infofranchising - Portugal
17/09/2020

O Produto Interno Bruto (PIB) registou, no 2.º trimestre de 2020, uma taxa de variação homóloga de -16,3% em volume, após a redução de 2,3% no trimestre anterior.

A forte contração da atividade económica refletiu, de acordo com a análise do Instituto Nacional de Estatística (INE), o impacto da pandemia covid-19 que se fez sentir de forma “mais intensa nos primeiros dois meses do segundo trimestre”. A procura interna apresentou um contributo negativo para a variação homóloga do PIB consideravelmente mais acentuado que o observado no trimestre anterior [passando de -1,2 para -11,9 pontos percentuais (p.p.)], refletindo a expressiva contração do Consumo Privado e do Investimento.

O contributo da procura externa líquida foi mais negativo no 2.º trimestre (passando de -1,1 para -4,4 p.p.), observando-se uma diminuição mais acentuada das Exportações de Bens e Serviços (-39,5%) do que nas Importações de Bens e Serviços (-29,9%), devido em grande medida à quase interrupção do turismo de não residentes.

PIB_2T_2020

Comparativamente com o 1.º trimestre de 2020, o INE informa que o PIB diminuiu 13,9% (variação em cadeia de -3,8% no trimestre anterior). Este resultado é explicado principalmente pelo contributo negativo (-10,7 pontos percentuais) da procura interna, verificando-se igualmente um maior contributo negativo da procura externa líquida (-3,1 pontos percentuais).

Despesas de consumo final das famílias residentes recuam 15%

No 2.º trimestre, as Despesas de Consumo Final das Famílias Residentes registaram uma diminuição homóloga de 15% em volume, após a redução de 1% no trimestre anterior.

As despesas das famílias residentes em bens duradouros apresentaram uma acentuada redução (taxa de -27,6%), após terem diminuído 4,9% no 1.º trimestre, refletindo principalmente “uma quebra abrupta das aquisições de veículos automóveis”, mostram os dados do INE.

A componente de bens não duradouros e serviços também diminuiu de forma expressiva, passando de uma taxa de variação homóloga de -0,6% no 1.º trimestre para -13,6%, verificando-se, no entanto, um crescimento mais acentuado na componente de bens alimentares no 1.º e 2.º trimestre.

Composicao_PIB_2T_2020

Em comparação com o 1.º trimestre, as despesas de consumo das famílias residentes diminuíram 14% (taxa de -2,9% no trimestre anterior), verificando-se uma variação em cadeia de -23,8% das despesas em bens duradouros (sobretudo de veículos automóveis), tendo as despesas em bens não duradouros e serviços diminuído 13% (taxas de -8,4% e -2,3% no 1.º trimestre, respetivamente).

O consumo privado no território económico, refletindo a expressiva redução da despesa efetuada por não residentes, registou uma taxa de variação homóloga de -21,7% no 2.º trimestre de 2020, após uma redução de -2,1% no trimestre anterior.

Exportações e Importações em queda

As Exportações de Bens e Serviços em volume registaram uma variação homóloga de -39,5% no 2.º trimestre, após terem diminuído 5,1% no trimestre anterior. É de destacar a diminuição mais acentuada das exportações de serviços, com uma taxa de variação homóloga de -54,5% (-8,9% no trimestre anterior), sobretudo como consequência da forte contração da atividade turística. As exportações de bens também diminuíram, passando de uma variação homóloga de -3,3% para -32,6% no 2.º trimestre, revelam os dados do INE.

No 2.º trimestre, as Importações de Bens e Serviços, em volume, recuaram, por sua vez, 29,9%, após terem registado uma variação homóloga de -2,5% no 1.º trimestre. A componente de bens registou uma diminuição de 28,9% e as importações de serviços apresentaram uma taxa de -34,8%, após reduções de 2% e 5,3% no trimestre anterior, respetivamente.

Comparativamente com o trimestre anterior, as exportações totais diminuíram 36,1% em termos reais (-7,3% no trimestre anterior), com taxas de -30,1% na componente de bens e de -49,8% na de serviços. A variação em cadeia das importações totais foi -28,1% em volume no 2.º trimestre (taxa de -3,7% no 1.º trimestre), tendo a componente de bens registado uma diminuição de 27,9% e a componente de serviços uma redução de 29,6%.

No 2.º trimestre, verificou-se um ganho nos termos de troca superior ao verificado nos três trimestres anteriores. O deflator das Importações de Bens e Serviços diminuiu de forma mais pronunciada do que o das Exportações de Bens e Serviços, com taxas de -6,1% e -2,1%, respetivamente (-0,1% e +0,3% no trimestre anterior, pela mesma ordem).

Em termos nominais, o Saldo Externo de Bens e Serviços passou de -0,8%, no 1.º trimestre, para -3,5% do PIB (-0,1%) do PIB no 2.º trimestre de 2019), de acordo com os mais recentes dados da economia nacional divulgados pelo INE.

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