PME portuguesas consideram tecnologia fundamental para melhores resultados
PME portuguesas consideram tecnologia fundamental para melhores resultados. Um estudo desenvolvido pela consultora britânica Ipsos Mori para a Microsoft em 20 países europeus, incluindo Portugal, revela que mais de metade dos colaboradores de PME portuguesas (52%) defende que a tecnologia “permite maior flexibilidade” e que cerca de um terço acredita que “não é necessário estar no escritório para realizar – bem – as suas tarefas”.
Este cenário faz-se sentir sobretudo nas empresas mais pequenas (em 61% das empresas com 10 a 49 colaboradores) e no setor dos serviços (64%). “Regra geral, o trabalho à distância é feito a partir de casa através de um computador com uma conexão remota a um desktop, através da transferência de ficheiros por email ou então de serviços baseados na Cloud (52%), a solução preferida dos mais jovens (63% com idade entre os 18-34) e sobretudo dos homens (59%). Nas microempresas, o problema da distância resolve-se com o envio de ficheiros por email (67%)”, revela o estudo.
Por outro lado, a segurança e a acessibilidade da informação “são as principais preocupações de quem trabalha nas PME portuguesas”. Para cerca de 88% dos inquiridos, a informação deve estar protegida, seja qual for a sua forma de acesso, e para 85% esta deve estar sempre acessível (em especial os profissionais mais experientes, entre os 35 e os 44 anos). Mas apesar da segurança ser uma preocupação, 73% dos inquiridos por estes estudo revela que sabe que esse requisito está cumprido, independentemente do local e do modo como é acedida. Metade dos inquiridos afirma que acede a ficheiros de trabalho através do smartphone, tablet ou computador, conectado a um serviço Cloud.
De resto, as conclusões mostram que os portugueses estão “satisfeitos com o modo como a tecnologia mudou o seu modo de trabalhar”. Para além disso, muitos acreditam que a tecnologia os ajudou a evoluir enquanto profissionais.
“78% reconhece que a tecnologia contribui para o desenvolvimento das suas competências, capacidade de inovação (76%), motivação no trabalho (73%) e a cooperação entre equipas (72%). Mas grande parte dos colaboradores reconhece a importância da formação facultada pelas empresas (44% tem formação em novas tecnologias no local de trabalho e 30% admite trabalhar com novas tecnologias sem qualquer formação)”, acrescenta.
Por fim, o estudo revela que “além de um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, a tecnologia também ajuda na relação com os clientes”. Grande parte dos inquiridos indica que a tecnologia ajuda a construir relações mais fortes com os clientes (71%), a conhecer e a ir ao encontro das suas necessidades (81%) e até a identificar e explorar novas oportunidades de negócio (76%).