De acordo com a Comissão Europeia, todas as candidatas ao prémio fundaram ou cofundaram empresas de sucesso que de alguma forma beneficiaram de financiamento da UE para a Investigação e Inovação e que, para além disso, materializaram ideias inovadoras no mercado.
A ideia da empreendedora portuguesa transforma os veículos em pontos de acesso Wi-Fi e cria redes veiculares à escala das cidades que recolhem terabytes de dados urbanos.
Carlos Moedas, Comissário responsável pela Investigação, Ciência e Inovação, explica que “infelizmente, apesar de os triunfos notáveis de todas as participantes no concurso merecerem um grande reconhecimento, apenas podemos consagrar três vencedoras deste Prémio. Todas trabalharam arduamente, correram grandes riscos, podem ter enfrentado obstáculos mas superaram-nos e perseveraram no cumprimento dos seus intentos. É esta a postura de que mais precisamos na Europa. Estas mulheres extraordinárias são fonte de inspiração para outros investigadores e empreendedores, homens ou mulheres.”
As finalistas foram selecionadas por um júri constituído por peritos independentes representantes de empresas, capitais de risco, empreendedorismo e do meio académico. No total foram recebidas 64 candidaturas para a edição de 2016 do prémio provenientes de toda a UE e de países associados ao programa Horizonte 2020, o programa da UE de financiamento da Investigação e Inovação.
As três vencedoras – que receberão prémios em dinheiro no valor de 100 mil, 50 mil e 30 mil euros – serão anunciadas em março de 2016.