A intuição e a gestão de um negócio não podem andar de mãos dadas. Ou podem? A publicação Inc. recorda que se olharmos para o percurso de algumas das pessoas mais bem-sucedidas do planeta, como Oprah Winfrey ou Steve Jobs, quase todas falam da importância que teve a intuição no seu sucesso.
De acordo com estas pessoas, a intuição guiou muitas das suas decisões e foi crucial para as maiores ideias que tiveram. É o caso de Einstein, que referia que “a mente intuitiva é um dom sagrado e a mente racional é um servo fiel. Criámos uma sociedade que honra o servo e que esquece o dom”.
A sociedade tende a ver a intuição como algo menor que a lógica e a racionalidade, mas existem vários exemplos de pessoas de sucesso e com grandes ideias que juram que foi a sua intuição que lhes permitiu desenvolver grandes inovações.
A publicação explica que esse é o caso de Steve Jobs. O fundador da Apple tinha o hábito de reunir com a sua equipa para debater ideias enquanto caminhava descalço. A ideia já foi apoiada pela Ciência. Segundo um estudo da Universidade de Stanford, intitulado ‘Give Your Idea Somes Legs’, caminhar pode impulsionar o pensamento criativo em cerca de 60%. Caminhar pode ainda ajudar a sua carreira.
Uma ideia apoiada ainda por Rick Snyder, autor da obra ‘Decisive Intuition: Use Your Gut Instincts to Make Smart Business Decisions’, que diz que uma das formas mais eficientes para gerir um negócio é usar a intuição.
“Tomamos melhores decisões quando integramos a nossa intuição com o nosso pensamento crítico. A intuição é a nossa inteligência mais profunda e é capaz de analisar uma sala ou um mercado, tomar decisões e extrair dados de forma mais rápida do que a mente consciente”, acrescenta ainda o autor.