Sabe como fidelizar os seus clientes?
Seja por via dos cartões presente ou dos programas e respetivos cartões de fidelização, a verdade é que, cada vez mais, as marcas estão a optar por estratégias para fidelizar os clientes.
De acordo com o website Smart Payments.News, Susana Ramos Pires, diretora de marketing e comunicação de quatro centros comerciais da marca Dolce Vita, que contam com a plataforma Shop2Win, explicou recentemente que nestes centros se opta por “comunicar muito one-to-one” embora exista também “um cartão de fidelização da Pragma que permite ganhar pontos, criar ofertas, entre outras iniciativas”.
Ainda que este não seja um cartão transacional, a verdade é que Susana Ramos Pires o considera “uma enorme mais-valia» para o negócio de todos os lojistas dos centros comerciais defendendo que “a estratégia seguida é a mais correta” e que “a informação chega exatamente onde se pretende”.
Já Pedro Leitão, diretor de parcerias da Oney, responsável pela gestão de cartões de parcerias como o do Jumbo Mais, do Freeport, da Norauto ou do AKI, explica que “trabalhando cartões mais transacionais se torna também possível ganhar novos clientes e assegurar vendas suplementares por via do conceito de cross-sell”.
Pedro Leitão defende mesmo que “a componente transacional acaba por ser uma mais-valia no que à gestão de clientes diz respeito” até porque “com este tipo de cartões a comunicação chega seguramente ao cliente que se procura”.
Questionados sobre a necessidade de captar o lojista para cada uma destas ofertas, Susana Ramos Pires adianta que “se torna mais fácil em locais onde a concorrência é muito forte”. De qualquer maneira, esta responsável explica que tem sido também possível “fazer ver ao lojista o benefício da plataforma Shop2Win” que, no fundo “ajuda a aumentar drasticamente as vendas por via das promoções e de uma comunicação mais direta”.
Já Pedro Leitão fala de exemplos específicos para apontar as mais-valias que são também demonstradas aos lojistas: “Temos um programa para o ramo automóvel que permite criar mensagens personalizadas para os diferentes clientes, enviadas pela marca, e que passam mensagens como datas de inspeção do automóvel, necessidade de troca de pneus, etc”. Desta forma, aproxima-se a marca do cliente “evitando a sua deslocação para a concorrência”.
E, tendo em conta as transformações constantes a que assistimos, qual será afinal o futuro desta área? Pedro Leitão acredita que o caminho passará por um melhor aproveitamento “dos sistemas digitais existentes para permitirem a realização efetiva de compras”.
Já Susana Ramos Pires acredita que o maior desafio passa pela “necessidade de convergência entre os espaços físicos e o online” e isso é algo “que ainda não acontece muito em Portugal”.
Esta responsável aponta como um dos inibidores “o grande investimento que é necessário fazer” e que acaba por colocar “um travão a alguns projetos”.