Smart n’Go: carregar e andar
Numa altura em que o domínio da tecnologia é cada vez maior, a Smart n’Go aproveitou a tendência para criar máquinas de vending que oferecem acessórios para telemóveis.
Se as tradicionais máquinas de vending são uma visão agradável quando tem fome ou sede, as máquinas de vending da Smart n’Go vão ser uma visão agradável da próxima vez que se esquecer do seu carregador de telemóvel em casa.
Com duas unidades em funcionamento, ambas no Porto (na estação de metro da Trindade e na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto), a Smart n’Go oferece um conceito inovador: carregadores de telemóvel de viagem ou para o carro, cabos, powerbanks e outros gadgets estão disponíveis para compra nas já familiares máquinas automáticas. Estas, por seu lado, estão equipadas com software inteligente e um touchscreen de 55 polegadas, permitindo o acesso remoto em tempo real, o controlo dos stocks e a gestão das estatísticas de venda, para além de terem um sistema de pagamento simples e cómodo por cartão bancário.
A nova marca portuguesa, criada em 2016, está associada à marca franchisadora Smart Talk, líder de mercado na venda a retalho de capas e acessórios para telemóveis. “Consideramos muito importante fornecer uma experiência de compra moderna através de ecrãs touch e uma interface intuitiva, aos quais os utilizadores já estão habituados pelo uso dos seus smartphones e tablets. Integrado nesta estratégia, surge um conceito pioneiro e inovador, a implementação de máquinas de vending adaptadas a uma nova área de serviços e produtos”, explicou Marco Costa, responsável de franchising da Smart n’Go.
“Num mundo onde os estímulos visuais são muito fortes, a aposta em diferentes formas de publicidade para os produtos é cada vez maior. Em total rutura com o modelo tradicional, decidimos levar esta divulgação ao próximo nível, da forma mais dinâmica e através de uma grande quantidade de estímulos visuais”, acrescentou.
Internacionalização a caminho
Após um período de experimentação da marca no mercado, os responsáveis da Smart n’Go optaram pela expansão em franchising. Neste momento, encontram-se a desenvolver parcerias e pré-acordos para novas localizações. O plano é expandir a Smart n’Go a todo o território nacional, incluindo ilhas. “A escolha dos locais de instalação das máquinas é essencial para o sucesso do negócio, devendo sobretudo obedecer aos critérios de seleção: locais de elevado tráfego pedonal e/ou onde exista a necessidade de espera no atendimento, tais como hospitais, estações de transporte, aeroportos, zonas comerciais, locais turísticos e universidades, entre outros”, disse o responsável de franchising.
Outro dos objetivos da marca para 2017 é a internacionalização, e o responsável garantiu que este será um processo iniciado “muito brevemente”. Para Marco Costa, este é um negócio extremamente flexível para qualquer franchisado, com a vantagem de a marca proporcionar apoio contínuo e um “plano de negócios credível e com provas dadas no mercado”.
À data da entrevista, a Smart n’Go tinha uma campanha promocional a decorrer que oferecia 30% de desconto sobre o valor do franchising, o que garantia um investimento inicial de €15.000 por máquina, mais direitos de entrada na ordem dos €2.500. Fora da campanha, o valor do investimento inicial total ronda os €20.000. A estes juntam-se uma taxa de publicidade mensal de €75 e uma taxa de assistência técnica mensal no valor de €100.
O retorno do investimento deverá ocorrer no prazo de 18 meses, para um volume de faturação anual de €55.000.
Quanto aos potenciais franchisados, “além de capacidade de investimento, deverão ter uma mentalidade otimista e empreendedora, identificar-se com o negócio e ter foco nos resultados. A ética e integridade serão, igualmente, fatores fundamentais”, sublinhou Marco Costa. “Por outro lado, não necessita de conhecimentos técnicos específicos para controlar todas as atividades ligadas aos pontos de venda. Este é igualmente um modelo de negócio pensado de forma a que o Investidor consiga acumular funções de um part-time ou full-time, uma vez que o tempo necessário à manutenção e gestão da máquina é reduzido.”