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Um Impulso Positivo para o Sector de Franchising em Portugal

Por Ricardo Lombardi, Infofranchising - Portugal
30/12/2024

Um Impulso Positivo para o Sector de Franchising em Portugal

A recente notícia sobre operadores de lojas a acusarem a Vodafone britânica de enriquecimento injusto durante a pandemia pode, à primeira vista, projetar uma sombra sobre o sistema de franchising. Ainda assim, esta situação, apesar de negativa no seu contexto original, pode desempenhar um papel de alerta e inspiração positiva para o mercado de franchising em Portugal, reforçando valores fundamentais como a transparência, a ética e o respeito pelas normas contratuais.

Em primeiro lugar, é importante sublinhar que o franchising, como modelo de negócio, tem provado ser uma via sólida e sustentável para a expansão de marcas, criação de emprego e dinamização da economia. Em Portugal, a robustez do sector tem vindo a consolidar-se ao longo dos anos. Com normas e orientações do sector cada vez mais claras, as marcas e os empreendedores nacionais encontram um ambiente de confiança mútua, fiscalização adequada e canais de comunicação abertos entre franchisadores e franchisados.

A situação agora noticiada no Reino Unido, envolvendo acusações de “má fé” e de “enriquecimento injusto” por parte de uma operadora multinacional, surge como um caso isolado num contexto específico. Contudo, esta realidade convida-nos a refletir e a aprender com o ocorrido. Ao observarmos o que acontece além-fronteiras, podemos extrair ensinamentos sobre a importância de manter um ecossistema saudável e de assegurar que as práticas internacionais estejam alinhadas com princípios de equidade.

O franchising em Portugal, amplamente representado pela Associação e entidades reguladoras atentas, tem-se caracterizado por um compromisso crescente com boas práticas e padrões rigorosos de conduta. Estes princípios, enraizados na defesa dos interesses tanto dos franchisados como dos franchisadores, contribuem para a criação de um ambiente mais estável e profissional. As marcas estão cada vez mais conscientes de que relações duradouras assentam na confiança, apoio mútuo e partilha de conhecimento, valores que se opõem frontalmente a qualquer ideia de enriquecimento injusto.

INFORMAÇÃO, ACONSELHAMENTO E ESTUDOS DE MERCADO

Uma das grandes vantagens do mercado português de franchising é o seu foco no empreendedorismo local e no fortalecimento de parcerias de longo prazo. Ao contrário de algumas realidades estrangeiras, em que as mudanças nas condições comerciais podem acontecer de forma abrupta, as redes de franchising nacionais primam pela proximidade, pela comunicação clara e pela flexibilidade negociada, garantindo assim a satisfação de ambas as partes. Cada vez mais as marcas apostam na formação contínua dos seus franchisados, na prestação de apoio operacional consistente e na proteção do valor da marca. Esta abordagem holística consolida a posição do franchising como um caminho seguro e respeitável para empresários que desejem entrar ou expandir-se num determinado mercado.

Além disso, Portugal tem beneficiado de um mercado cada vez mais informado e exigente. Os potenciais franchisados têm hoje ao seu dispor mais informação, aconselhamento especializado e estudos de mercado, o que lhes permite avaliar com rigor as propostas de parceria. Esta maior maturidade e profissionalização do sector reduz a probabilidade de surgirem situações semelhantes às reportadas pela imprensa internacional. Os franchisados, conscientes dos seus direitos e deveres, estão mais preparados para estabelecer contratos equilibrados e exigir condições justas.

A realidade agora exposta pelos operadores de lojas no Reino Unido pode, portanto, funcionar como um catalisador para uma reflexão positiva em Portugal. Ao analisarmos o que correu menos bem além-fronteiras, reforçamos a importância de manter um relacionamento ético entre todas as partes envolvidas no franchising nacional. Este episódio serve, também, para as marcas portuguesas avaliarem o seu próprio desempenho, garantindo a manutenção de padrões de conduta adequados e a implementação de mecanismos internos que previnam quaisquer abusos.

Por outro lado, a notícia sublinha o papel crucial das associações do sector, das entidades reguladoras e dos media especializados, que, ao promoverem a transparência, podem ajudar a evitar situações de desequilíbrio. Quando existem canais de diálogo abertos, feedback construtivo e uma cultura de resolução de conflitos de forma justa, o franchising torna-se ainda mais atrativo para empreendedores e investidores.

Em suma, a polémica envolvendo a Vodafone no Reino Unido, longe de manchar inevitavelmente a reputação do franchising enquanto modelo de negócio, pode impulsionar uma reflexão construtiva no contexto português. Ao encararmos esta situação como uma oportunidade de melhoria contínua, o sector de franchising em Portugal tem muito a ganhar: um reforço da transparência, da responsabilidade e da cooperação, que se traduzirão, a médio e longo prazo, numa maior solidez e credibilidade do mercado nacional. Assim, o franchising em Portugal poderá continuar a prosperar, assegurando um futuro marcado pela ética, pelo crescimento sustentável e pela satisfação de todos os intervenientes. 

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cristina matosCristina Matos é CEO da APF – Associação Portuguesa de Franchising. Lidera o projecto do Infofranchising, com muitos anos de experiência na área de franchising e negócios, garantindo uma visão estratégica sólida e inovadora.

 

 

 

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