A Century 21 Portugal faturou 8,5 milhões de euros no primeiro semestre do ano, um crescimento de 38% face ao período homólogo. De acordo com os dados divulgados pela empresa, o volume de negócios mediado pela rede nos primeiros seis meses do ano manteve-se estável, ultrapassando os 197 milhões de euros.
Assim, entre janeiro e junho, a empresa registou 2870 transações de venda, que correspondem a um crescimento de 31% face às 2194 realizadas no mesmo período do ano anterior. Já o valor médio dos imóveis transacionados na rede Century 21 Portugal desceu 16% para os 124,6 mil euros, contra a média de 149,6 mil euros registada no ano passado.
No arrendamento, a rede nacional da Century 21 Portugal realizou 1369 transações, face às 1505 registadas no período homólogo, uma diminuição de 9%. Este segmento representou cerca de 32% do total das transações realizadas pela Century 21 Portugal no semestre, um decréscimo face aos 40% verificados nos primeiros seis meses de 2014.
“Esta tendência decrescente do arrendamento continua a manter-se, desde o terceiro trimestre do ano passado. O valor médio de arrendamento continua a registar uma ligeira quebra, fixando-se nos 512,5 euros, no primeiro semestre deste ano, tendo em conta o valor médio de 520 euros registados entre janeiro e junho de 2014”, explica a Century 21 em comunicado.
As transações internacionais, por outro lado, registaram uma evolução positiva na ordem dos 6%. Entre janeiro e junho, a rede imobiliária efetuou 607 transações internacionais face às 574 registadas nos primeiros seis meses de 2014. “Os mercados internacionais com posição mais relevante na aquisição de imóveis em Portugal são o francês e o belga, que mantêm os níveis de procura do trimestre anterior, enquanto os compradores ingleses e nórdicos estão a gerar um aumento na procura em virtude de atividades recentes de promoção de investimento imobiliário nestes mercados”, revela a companhia.
“A evolução positiva de atribuição do crédito à habitação, por parte da banca, está a contribuir para a dinamização do sector imobiliário. Os proprietários que, nos últimos anos, não estavam a colocar em venda os seus imóveis para não perderem as condições do crédito anteriormente contratado, estão a voltar ao mercado. Também os consumidores que adiaram a decisão de compra de imóveis, pela incerteza da situação macro económica, estão agora também a regressar ao mercado e a impulsionar a procura. A conjugação destes fatores está a fazer com que o valor médio dos imóveis transacionados baixe, dado que a classe média e média-baixa estão a ser os segmentos mais preponderantes no mercado imobiliário, neste momento. O mercado internacional já não é o único dinamizador do sector, como se verificou nos últimos tempos”, indica a Century 21 acerca das tendências do mercado.
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