GPC quer continuar a crescer
A GPC não é uma novata no mundo do franchising. A marca de administração de propriedades e condomínios foi criada em 2011, em Peniche, e hoje conta com 23 unidades por todo país, com forte incidência no norte e centro de Portugal.
O diretor de rede, Rui Frade, explica que a marca resolveu apostar na expansão em franchising quando ainda só tinha duas unidades em funcionamento: “Já tínhamos o nosso conceito em funcionamento em duas zonas diferenciadas, com muito bons resultados, o que nos dava indicações seguras de que poderíamos replicar este modelo de negócio em outras zonas do país. Optámos pela expansão em franchising por ser um modelo que permite uma expansão mais rápida, mas também mais segura para ambas as partes.”
Contudo, apesar do rápido crescimento da rede, a GPC teve de encerrar três unidades em 2014. “Entendemos que deve haver transparência na gestão de uma rede de franchising. Sempre que existir incumprimento reiterado das normas da rede e falhas graves na prestação de serviço junto dos clientes, a GPC negoceia com os franchisados a sua saída da rede, evitando o prejuízo para as partes e sempre com o objetivo de defender a imagem da rede GPC junto dos seus clientes. Foi o caso das unidades que encerraram”, disse Rui Frade.
Agora, a rede pretende continuar a sua expansão, incidindo particularmente no norte do país, onde já inaugurou uma unidade em Famalicão, em outubro, bem como expandir o seu conceito imobiliário, a GPC Imobiliária. Até ao final de 2015, a marca conta ainda inaugurar mais duas unidades no norte do país.
“A GPC permite que o franchisado possa optar por um modelo de negócio flexível e adaptado à realidade da sua zona de exclusividade, tanto em termos de investimento inicial como em termos de modelo de negócio. Em termos de investimento, pode iniciar atividade em casa, passando de seguida para um escritório e posteriormente para uma loja, sendo que esta evolução surge com o crescimento da rentabilidade do seu negócio, permitindo que possa evoluir de forma sustentada, reinvestindo os recursos que obtém na exploração da sua franquia GPC”, disse o diretor da rede.
“Em termos de modelo de negócio, o franchisado pode iniciar a sua atividade escolhendo entre o conceito Condomínios (inclui Gestão de Arrendamentos) ou Imobiliária, acrescendo outros conceitos conforme entender, sempre numa perspetiva de uma melhor adaptação às necessidades do seu mercado.”
Pacotes chave na mão
Esta flexibilidade acaba por beneficiar os clientes, que conseguem um preço abaixo do valor normal do mercado através desta centralização de serviços. “Temos protocolos com a banca para a venda de imóveis e para as contas bancárias dos condomínios, com empresas de elevadores, com seguradoras e com todo o tipo de parceiros que possam de alguma forma beneficiar os nossos clientes e franchisados na questão preço-qualidade.”
Os futuros franchisados da rede, preferencialmente com bom espírito comercial e boa capacidade relacional com os clientes, podem contar ainda com um pacote chave na mão. “O franchisado recebe tudo o que precisa para começar a trabalhar após a assinatura do contrato. Aqui incluímos software para todas as modalidades do negócio, direitos de entrada, marketing inicial, móveis, decoração do front-office da loja, equipamento informático, formação, estágio, seguros de responsabilidade civil, etc.”, enumerou Rui Frade. Por outro lado, a formação da rede é gratuita tanto para os franchisados como para os seus colaboradores.
Este pacote chave na mão tem o preço de €7500 mais IVA caso o franchisado comece o seu negócio em casa ou num escritório, e €18000 mais IVA, com tudo incluído, se iniciar a atividade numa loja (não inclui obras que esta possa precisar). Além disso, durante seis meses, o franchisado não paga nenhuma despesa à rede, exceto os royalties e a taxa de publicidade. Estes têm a valor de 8% e 2%, respetivamente, e os valores decrescem por escalões de faturação, até um mínimo de 6% de royalties e 1% de taxa de publicidade.
Se o franchisado pretender conciliar os vários conceitos da rede em simultâneo (arrendamentos, condomínios e imobiliária), o valor é de €25000 mais IVA.
Dada a grande variedade de conceitos, o tempo médio de retorno do investimento é muito variável, mas o diretor de rede estima que possa ocorrer em 12 meses. Quanto à faturação anual prevista, Rui Frade afirma que “o valor mínimo que um franchisado fatura numa venda imobiliária é de €4000 mais IVA, e o valor mínimo que cobra num condomínio por condómino é de €3,15 mais IVA/mês. Com base nestes valores, a nossa estimativa é que ao fim de um ano o franchisado esteja a faturar uma média de €4000 mensais, com custos de exploração extremamente reduzidos, o que poderá significar valores mínimos de cerca de €40000 no primeiro ano de atividade”.
Franchising em expansão
Marca: GPC
Atividade: gestão de propriedades e condomínios; imobiliária
Investimento inicial: mínimo €7500 (mais IVA)
Royalties: 8%
Taxa de publicidade: 2%
Área média de loja: não se aplica